24.7.09

ctba tiba.

(Esse não é um blog de dicas turísticas, se você chegou até aqui por esse motivo, contente-se com os poucos relatos de uma viajante entusiasmada.)

Após esse aviso inicial, começo meu post de hoje.
Andei afastada por uns dias do parabólica e isso se deve a 2 motivos: uma viagem (que vos relatarei abaixo) e uma gripe tenebrosa, que apesar de não ser a H1N1 (graças a Deus) me deixou relutante a fazer qualquer coisa que empregasse mais do que 2 neurônios. Não acho que esse 2° motivo necessite de maiores delongas, já quanto ao primeiro.
Quem me conhece sabe que já é quase um tradição ir para Curitiba todas as férias de julho. Quando era pequena isso significava "férias na casa da vó" com tudo que tem direito (comilança, brincadeiras, primos, presentes). Hoje, o significado mudou um pouco "férias na casa dos primos" incluindo bons restaurantes, bares, festas e parques.
Descrever Curitiba é uma tarefa difícil, porque cada vez que aterriso por lá vejo aquela cidade de uma maneira diferente. Mas se tem uma coisa que não muda nunca é a impresão de que ela foi feita sob medida. Os parques são lindos, as ruas, a arquitetura. O asfalto nem sempre é o melhor, mas as praças e bibliotecas públicas compensam.
Compensa também o Batel e seus bares diversos, tem pra todo gosto. Bar russo com muita vodka, bar irlandês com muita cerveja, bar sertanejo, bar indiano, bar com telefone nas mesas, bar com samba rock, bar americano. Meu preferido é provavelmente o TAJ, um bar indiano que dá vontade de levar pra casa. A música tem o ritmo e o volume exato, as pessoas são bonitas, as bebidas são boas, o narguilé é mágico (mesmo) e o sushi na segunda-feira tem 50% de desconto. Se você se assustar com a fila, pense que vale a pena. É só ter boas cias e estar disposto a se divertir sem se levantar da mesa.
Curitiba também tem muitas cafeterias, e sendo eu uma apreciadora nata da iguaria, não deixei de conferir alguns lugares. Nessa categoria o destaque foi para o Hoo Café. O lugar é lindo e bem localizado. E o cardápio é fantástico. Minha escolha foi um crepe brasileiro - uma tapioca recheada com creme de avelã e coberta com uma calda deliciosa de frutas vermelhas. Acompanhando tudo isso um capuccino italiano que eu repetiria todos os dias.
Pra quem gosta de dançar a Liqüe é sem dúvida uma das melhores opções. Eu que vos falo não sou grande apreciadora de aglomerações ao som de house, mas tive que tirar meu chapéu. A festa vale por si.
E pra se recuperar da ressaca, nada melhor do que uma água de coco no Parque Barigui acompanhada de uma boa pipoca doce da carrocinha. É praticamente um remédio imediato.
Quanto aos parques e outras tantas atrações turísticas deixo a cargo de vocês, mas não deixem de conhecer a curitiba dos curitibanos, é uma experiência extremamente válida.