16.4.09

Esse vídeo aqui combina com o post de ontem.
vale a pena.

15.4.09

sentindo os sentidos e dando sentido.

Existe uma dialética nesse nosso novo mundo, nessa pós-modernidade quase pós-pós-modernidade: se o individualismo cresce acelerado, por outro lado não queremos mais ficar sozinhos. Pra isso criamos diversos meios que incluem religiões cada vez mais intimistas, tecnologias que permitem estar sempre conectados, realitys shows (sim, porque nada supera mais a sensação de não estar sozinho do que ligar no pay-per-view do BBB de madrugada). 
Mas esses métodos de conexão ao invés de curar a solidão, a tornam mais nítida. Afinal, quando chegamos em casa numa quarta-feira a noite, dia de jogo de futebol, sofá e pipoca, nada encomoda mais do que não ter com quem gritar gol em tempo real (sem jet lag da internet). E se a chuva começa, não tem nada pior do que não ter a quem abraçar e se aconchegar a noite toda, e nessas horas o telefone não basta, ele só acentua a angústia de não poder sentir o toque.
Bem verdade que o homem aprendeu a dominar a audição e a visão, tornando-a cada vez mais permanente. Mas infelizmente (ou felizmente) ele ainda não conseguiu simular o olfato, o toque e o gosto. E são esses 3 sentidos que nos deixam solitários mesmo que pelos olhos e pelos ouvidos estejamos sempre acompanhados. 
Sei que a tecnologia não tem limites e que aos poucos até o cheiro e o gosto tornam-se dados de fácil disseminação, no entanto, o toque, esse, dificilmente será substituído, ao menos, de maneira completa.
Hoje, por exemplo, eu sinto falta do cheiro, do toque e do gosto de muitas coisas, e não há página no google que possa me satisfazer.


14.4.09

conectividade permanente.

Sentada aqui na frente do computador, com o meu MSN ligado, Facebook, Gmail e Google Talk, olhando pro meu celular 3G e o meu Nextel sem limites, pensei, enquanto eu twittava: o que aconteceria com o mundo se a internet e seus derivados acabasse? Será que alguém sobreviveria?
Acho que deveria surgir uma subcategoria da Hora do Planeta, em que em um dia do ano, durante 1 hora (ao menos) as pessoas desligassem seu computador, celular e qualquer outro objeto que se conecte ao resto do mundo.
Na sua opinião, qual seria a consequência disso?
a) suicídio coletivo
b) correria nas ruas (pois ninguém saberia o que fazer)
c) outra consequência


Pense nisso.
Desconecte-se.
Acredite, você vai sobreviver.

x, y e z.

Fazia um certo tempo que eu não via novela, ontem, em razão do meu final de aula antecipado consegui ver algumas cenas dessa Indiana que tá no ar. Não vou fazer comentários sobre a trama ou o capítulo passado, mas sobre uma frase que, apesar de clichê, é bem vinda. 
"Existem três coisas na vida que não voltam mais: a flecha atirada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida"
Sempre achei as oportunidades muito relativas e o arrependimento, tanto quanto. Afinal, quando nos deparamos a frente de uma oportunidade precisamos escolher, e nessa escolha a lei do 50-50 é mais do que válida. Ou seja, não seguir a oportunidade x, é escolher a y. E quem disse que a y não é também uma oportunidade? 
No entanto, há uma grande ressalva nisso tudo: não devemos deixar a oportunidade x de lado para estagnar. Estagnar siginifica abrir mão de uma nova descoberta, de não seguir o caminho. Caminho esse que às vezes nos leva lá na frente a escontrar novamente a oportunidade x ou y. Mas se ficarmos parados, nenhuma delas vai ser válida e infelizmente a constante z é igual a zero.

A vida pode não ter fórmula e nem sempre ser tão matemática, mas o 1 + 1 = 2 continua prevalecendo.
Simples assim.