22.9.10

Live your dream and wear your passion.

Minha maior paixão talvez seja observar. Observar as pessoas, o mundo, as ruas. Me observar.
E acredito que esse seja um dos exercícios mais grandiosos e proveitosos a se praticar. 
O nome desse blog, pra quem não sabe, vem exatamente dessa prática. Desde pequena costumava prestar atenção em tudo que se passava, inclusive naquilo que não devia. Por isso, meu pai me apelidou de Parabólica. Quando criança talvez isso fosse motivo para eu ser considerada uma filha (sobrinha, aluna, irmã) xereta, mas hoje, é a característica que me diferencia e me faz adorar a profissão que pratico.
Toda essa introdução é pra esclarecer o por que deste blog não tratar de um assunto pré-definido e ir de críticas sociais à devaneios românticos em apenas alguns posts. 
É também para expor aquilo que de mais importante eu descobri a partir dessa minha "mania". A beleza que se encontra na diferença da forma de ser de cada um. Nos gostos, nas preferências, nas diferentes formas de ver o mundo. E a importância de largar preconceitos para viver de forma plena.
Existe algo de apaixonante na nossa existência, na excentricidade individual de cada um. E isso é o que eu considero a melhor definição de LIVE STRONG. É viver a nossa totalidade como seres heretogêneos, que nascem sozinhos, mas que dependem fortemente da existência dos outros indivíduos para sermos realmente completos. 
Viver é ir além do hedonismo superficial com o qual nos acostumamos e que nos limita nas nossas experiências de vida. Viver de maneira completa é ter paixão pelos dias que vivemos, pelas pessoas que conhecemos, pelos lugares que visitamos. É suspirar de amor pela simples ideia da existência do dia seguinte. 
É dar significado aos nossos atos, procurando dar significado aos dias que vivermos.



21.9.10

passou.

Por muitas vezes eu senti como se estivesse me perdendo.

Como se nada fizesse sentido, nem minha voz, nem meus pensamentos, muito menos a forma como minhas mãos se comportavam. Eu havia perdido o sentido, cada vez que tentava encontrar um significado. 
Nos dias, nas horas, nas angústias, nas ansiedades, nas verdades para que não fossem mentiras.
Insisti até que enlouqueci. No branco dos meus pensamentos, das folhas que não escrevi. 
Mas foi na loucura que encontrei a sanidade. Do corpo, da alma, do coração. 
Foi quando perdi o fôlego que aprendi a ver na chuva o aviso de um novo dia, a perceber que a tempestade às vezes vem pra destruir aquilo que não deve mais existir.

Por aqui, choveu por muitos dias. 
Mas agora não chove mais.

E as lembranças daqueles dias?
Se apagaram com a chuva.