4.4.10

uhmmm o amor.

Começo o post de hoje revelando a minha surpresa quanto aos desdobramentos que os meus últimos posts tiveram. Eu que sempre fui acostumada a escrever com o coração e sobre o coração, nunca havia me deparado com a repercussão que algumas críticas racionais podem ter. Felizmente colhi muita coisa positiva e alcancei parcialmente o objetivo que tenho com esse blog: despertar questionamentos nas pessoas. Os mesmos que me rodeiam e alguns diferentes, que cada um produz a partir das suas próprias experiências. Os acessos nos dias desses posts foram muito superiores do normalmente, e provaram o quanto tem gente com reclames engasgados na garganta assim como eu.
Obviamente não agradei a todos e nem é esse o meu objetivo, afinal, a beleza do ser humano está na individualidade das suas opiniões. Aquele clichê serve aqui, "o que seria do vermelho se todos gostassem do azul?", não é mesmo? Fico lisonjeada por aqueles que entendem isso e que não misturam críticas gerais e desprovidas de qualquer maldade, com "cutucadas" pessoais. 
E mais, fico agradecida por aqueles que utilizam de argumentos dotados de inteligência e teoria para discutir e contrapor qualquer assunto e não tentam se impor através de "achismos", "julgamentos" ou "desmoralizações".


Feito esse parecer, vamos escrever com o coração. 
Já faz algum tempo que eu não faço isso, e explico o porquê: tenho duvidado de qualquer afirmação sobre o coração. Experiências pessoais me fizeram acreditar que os sentimentos não são nenhum pouco previsíveis. Mas algumas coisas eu entendi, lá vai.

1 - O amor é algo que nos sugestionamos a sentir. Isso não quer dizer que ele não exista, mas por abstrato e intangível cada um o sente de uma forma.

2- O amor não é algo mensurável. Dizer "eu nunca amei alguém como eu te amo" é algo óbvio e redundante. Afinal, cada amor é singular na sua existência. Não acredito que se ame mais ou menos, apenas se ame pessoas diferentes.

3- O amor não acaba. Ele simplesmente não era um amor para sempre.

4- O amor se confunde. Com a posse, com o ciúmes, com o carinho, com o sexo, com a conveniência, com o comodismo.

5- O amor não é só sorrisos. Desconfie de casais que nunca brigam, que concordam com tudo. Desconfie também daqueles que escondem suas brigas.

6- Cada amor é um amor. E a sua história não deve ser apagada, deletada ou excluída. (de forma prolixa mesmo)

7- Para encontrar um novo amor é preciso querer. Se você ainda ama o ex, desista, ninguém vai ser bom o bastante. Se você não ama mais o ex e quer mesmo ser feliz de novo, vá em frente, sorria, se abra, se sugestione, acredite. Mesmo que no começo não sinta nada. 

8- Os relógios sentimentais nem sempre são bem regulados. Então, tome cuidado.

9- Esqueça todas as anteriores. O teu amor é teu, só teu. E ninguém sabe dizer nada a respeito.