1.7.09

Eu twitto e você?

Quando eu conheci o twitter achei que era mais uma ferramenta chatinha de internet que só serveria para nos fazer perder alguns minutos do dia e fuxicar a vida alheia. No entanto, tenho que admitir: o twitter é muito legal.
A grande verdade é que ele não passa de um amigo invisível dos tempos modernos. Algo para quem podemos dizer qualquer coisa, a qualquer hora, e se alguém ouvir por engano, tanto faz.
Mas lá no fundo ele começa a se demonstrar mais do que isso, ele é um meio de ser escutado sem se ter voz alta. Ou seja, não importa quem você é, alguém vai te seguir, e consequentemente, nem que sem querer, alguém vai ler o que você tem a dizer.
Acho melhor ainda ver ele sendo utilizado para fins de protesto. Se o #forasarney não passa de entusiamo barato do mundo virtual eu não sei, mas que pelo menos está chamando atenção de quem passa o dia inteiro na frente de um computador e que pouco vê tv ou lê jornal, isso tá. E esse é o grande trunfo dessa ferramenta, a internet é o mundo onde o ser humano passa mais tempo atualmente e é através dela que se sabe, que se vê e que de alguma forma se sente o que acontece no mundo.
Então, vamos ser espertos e utilizar o twitter e tantas outras ferramentas a nosso favor. Se protestar com cartazinhos na mão é muito cansativo é só digitar 140 caracteres e clicar no mouse, e acreditar que as coisas podem ser influenciadas a mudar.

*por sinal, no twitter, a parabólica é @bruslaviero.


30.6.09

classificação.

Falando nisso...eu classifico músicas românticas em três categorias:

a pessoa nem conhece ainda a outra, mas tem certeza que é a pessoa certa.

tudo é derretimento.

agora faz falta, mas quando tava junto a única música era o silêncio.

Infelizmente não acredito em músicas do "durante".

platô.

Sem dúvidas não há nada melhor do que um amor platônico. Não sei já falei disso por aqui, mas esse é um tema recorrente entre eu e alguns outros filósofos de botequim. Essa história de livre pensamento às vezes nos leva as mais diferentes dimensões. Mas vamos voltar ao platonismo, uma vez na vida ao menos, todos nos apaixonamos, assim de longe. E o click inicial pode vir dos mais diferentes meios. Pode ser uma foto em um jornal velho, um esbarrão na padaria, um colega de escola, faculdade, trabalho, ou então, nesses temos mais modernos um profile de orkut ou facebook.
Independente disso, o sabor é o mesmo, delicioso. Afinal, o amor platônico não passa do amor idealizado. É a espera pela realidade, e nessa espera vale tudo. Vale sonhar com diálogos, com encontros, com a forma que a pessoa age, pensa, fala. E por isso ele tão divino. Ele só dá espaço para os bons pensamentos, ou alguém vai imaginar uma briga com o seu platônico?
Chego até a acreditar que as músicas de amor não são feitas para as paixões reais, e sim para as imaginadas (ou então para os amores que já passaram e sofrem a descaracterização do tempo).
O platonismo gera aquela ansiedade boa, da vontade de se conhecer, da espera pelo acaso. Eu me inspiro nos meus amores platônicos e suspiro por eles. Até que eles se tornem reais, e se eu tiver sorte, quem sabe, o idealizado seja o real.