16.9.09

80's.90's.

Embalada pela comemoração do meu aniversário, ando meio nostálgica dos velhos tempos. Tempos de brincadeiras mais simples, poucas tecnologias e muita criatividade. 

A verdade é que essa nova geração vai crescer atrofiada, e vai entrar em desespero quando faltar luz ou a conexão da internet falhar.


Ok, vamos admitir que o Xbox e o Playstation tem gráficos incríveis e a possibilidade de jogar online é algo bem legalzinho. Mas, nada substitui o prazer de passar a tarde jogando Sonic para virar o jogo e ainda ter o ritual de assoprar o cartucho antes de ligar o video game. 


Outra coisa que eu não vou esquecer nunca, era aquela caixa que vinha vários pulseiras e um relógio. Eu nunca podia usar o relógio, mas adorava passar a tarde trocando as pulseiras. Era algo tão simples, mas tão incrível. Por sinal, queria saber onde minha mãe colocou aquilo.



A minha época de 1°grau (no La Salle) foi marcada por essas balinhas, que tinham um pozinho dentro e era ácidas. Lembro que uma fileira de 5, custava 25 centavos. Não tinha como voltar pra sala depois do recreio sem elas. 




Ah, e ainda falando de balas. Lembram dessa?


Balas Soft, minha mãe não me deixava comer sem supervisão, porque sempre dizia que eu ia me engasgar.





Se eu continuar lembrando de doces que eu sinto falta, eu encho essa página inteira. Tinham aqueles guardachuvinhas de chocolate, os pirulitos com o pozinho que estourava na boca, PushPop, geladinhos, suquinhos coloridos dentro de embalagens em formato de revolver, abacaxi, ursinho, etc, etc, etc.

Algo que eu não me conformo é com os novos desenhos animados. Claro que os filmes da Pixar e da Disney estão cada vez melhores e Bob Sponja é engraçadinho, mas falando de desenhos diários, daqueles que passam todo dia de manhã, a qualidade decaiu muito. Ou é 8 ou 80, ou desenhos japoneses adultos demais ou aquelas besteiras politicamente corretas que ninguém aguenta.

Que saudade de Caverna do Dragão, Ursinhos Carinhosos, Cavalo de Fogo, Capitão Planeta, He-man, Sherah, Tv Colosso, Thundercats, Tartarugas Ninja, Cavaleiros do Zodiaco e até Power Rangers (trash, mas bacana).
























Ah e o meu amado Teddy Ruxpin. Guardo até hoje o ursinho dele, que tu coloca uma fita k7 atrás e ele conta historinhas. Muito moderno pra época! 
Tenho certeza que a minha infância foi inesquecível, com fotos daquelas que se revelava pra lembrar e sem internet para me prender em casa nos dias de sol.

14.9.09

adaptar.

pauta de hoje: adaptação.
O segredo de uma vida mais sadia é se adaptar. Boa parte das nossas reclamações diárias provém da tendência humana de se posicionar igualmente independente da situação, uma certa inércia comportamental. 
Mantemos nossos hábitos, sejam eles os mais cotidianos ou as respostas aos estímulos específicos, sem visualizarmos a necessidade de uma nova formatação desses padrões. Isso não significa, no entanto, ser dissimulados, não é preciso modificar os nossos valores norteadores, e sim, os gestos mais tangíveis e os pensamentos mais mutáveis.
Muita da nossa dificuldade de gostarmos de um lugar, por exemplo, são reflexos desse comportamento inflexível que efetuamos sem nem perceber. Sabe aquele mania de ir de casa para o trabalho e de casa para o trabalho, todos os dias e todos os anos? Isso pode fazer com que você deteste a sua cidade e o seu emprego.
Essa "teoria" se aplica também aos relacionamentos interpessoais. Quantas vezes julgamos o outro, considerando somente a NOSSA forma de ser. Por exemplo, nos acostumamos a fazer amigos com facilidade, sem maiores esforços de aproximação ou de sustentação, e então, quando nos mudamos para uma cidade de cultura mais fechada, continuamos a agir dessa maneira, esperando que a aproximação do outro se dê primeiro e que desse primeiro contato logo surja uma amizade verdadeira e longínqua. E ai então, reclamamos, criticamos e praticamente desistimos, sem analisarmos o nosso próprio comportamento e o adaptarmos para a nova situação.
A rigidez da nossa forma de ser pode nos prejudicar e frustrar. Por isso, eu repito, o segredo da vida é nos adaptar.

13.9.09

cara nova.

Depois de um tempinho afastada do Parabólica, estou de volta.
E pra celebrar a retomada das postagens, o blog tá de cara nova. Nada muito representativo, ainda prometo que vou me dedicar a fazer um layout bacana pra cá. Mas por enquanto, dá pra encarar. Afinal, o que importa é o conteúdo, embalagem, opa, conteúdo. Discussão acalorada essa, que se aplica, a tantas escalas da sociedade, e que ao final, fica sempre sem resposta.
Então eu hoje deixo essa pergunta, pra você, 
o que importa

a EMBALAGEM 

ou o CONTÉUDO?