19.2.10

além do que se vê

Tenho certeza de que o que eu vou falar não é nenhuma novidade. Mas entenda: nem sempre o que importa são as novidades. As vezes é necessário escutar duas vezes pra se entender. As vezes 3, 4, as vezes uma dúzia. O que importa é o momento em que se ouve. Afinal a interpretação faz a mensagem.
Mas o que eu queria falar para vocês é que na vida as pessoas sempre se encontram duas vezes. Escutei isso em um filme alemão há algum tempo atrás, e permaneci com isso como uma verdade. E a vida tem me dado provas disso. 
Por isso não cuspo pra cima e nem esbanjo as minhas certezas, afinal elas não precisam vir a luz para serem certezas.
De qualquer forma pensar nisso (da história dos 2 encontros) antes de tomar qualquer atitude é imprescindível para manter uma vida espiritualmente saudavel. 
Lembre disso. 
E tente ir além daquilo que se vê.

Um comentário:

M,J. disse...

Você tocou num ponto importante. A nossa alma também é feita dos efeitos que provocamos nos outros, dos sentimentos que provocamos em todos a nossa volta. A melhor sensação de felicidade, digo por mim!, é quando conseguimos fazer alguém feliz, presenciar o sentimento de felicidade do outro: priceless. Sobre o outro aspecto abordado, tudo tem uma expressão diferente em cada momento que se vive, em cada momento da vida sentimos diferente cada questiúncula, seja uma música, um filme, uma vista, um amanhecer! Cada vez que assisto (revejo) a trilogia do diretor Krystof Kieslowsky (A Liberdade é Azul, A Igualdade é Branca, a Fraternidade é Vermelha) tenho sensações, interpretações e sentimentos diferentes, tudo a cada tempo, a cada momento de nossas vidas.